No último domingo, o Fantástico trouxe à tona uma investigação profunda sobre a Blaze, uma conhecida casa de apostas digitais. A reportagem destacou como celebridades com milhões de seguidores nas redes sociais, incluindo nomes como Neymar e Bruna Biancardi, têm promovido a plataforma, que oferece jogos de azar com promessas de altos retornos financeiros. Um dos jogos mais populares da Blaze, conhecido como “Crash” ou “Jogo do Aviãozinho”, ganhou atenção especial na investigação.

Este jogo, que se baseia no princípio de um avião que voa aumentando o valor do prêmio até que o jogador decida parar antes de um “crash” virtual, é um dos principais atrativos da plataforma. Contudo, esses tipos de jogos são ilegais no Brasil, colocando apostadores, empresas e influenciadores que os promovem em uma posição delicada perante a lei.
A polícia de São Paulo começou a investigar a Blaze após receber denúncias de que altos prêmios prometidos não estavam sendo pagos, levantando suspeitas de fraude e estelionato.
A situação se agravou com a decisão judicial de bloquear mais de R$ 100 milhões da empresa e retirar o site do ar, uma ordem que, no entanto, não foi cumprida. A Blaze, que opera sem sede física ou representantes legais no Brasil, continua ativa por meio de diferentes endereços eletrônicos. A defesa da empresa alega que, por estar sediada em Curaçao, não está cometendo infrações penais. Enquanto isso, vários influenciadores citados na reportagem estão sob investigação, com alguns já tendo cortado laços com a Blaze após as denúncias.
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