
Em entrevista ao jornal argentino Clarín, o presidente da Confederação da Produção e do Comércio , Juan Sutil, comentou a saída das principais empresas chilenas do país. Segundo relatório elaborado pela Subsecretaria de Relações Econômicas Internacionais do Chile, o desembolso de capitais chilenos na Argentino totalizou U$S 18,437 bilhões de 1990 a 2016, segundo maior montante mundial depois do Brasil. “A visão geral dos empresários chilenos sobre Argentina não é positiva. O que vejo com preocupação é que na Argentina não existe terreno fértil para fazer investimentos porque existe uma grande informalidade no país além de uma situação fiscal difícil de suportar. Além disso, a complexidade de estrutura administrativa é desanimadora. Existe um alto grau de conflitos”, criticou Sutil.
“Este governo está tomando medidas semelhantes às que ocorreram no passado, especialmente no segundo governo da senhora Kirchner. Vemos que as empresas chilenas vão embora porque há um claro viés antimercado e antimpresa. Portanto, é preocupante que o governo Alberto Fernandez continue nessa linha”.