
Enquanto a Bahia bate recordes de violência e se afunda como o estado mais homicida do país, a Polícia Militar, sob a batuta do governo Jerônimo Rodrigues, foca esforços em vigiar servidores que usam redes sociais. Isso mesmo. Ao invés de enfrentar as facções que tocam o terror nas ruas de Salvador, o comando da PM está mais preocupado com o que policiais postam no Instagram ou no TikTok.
O próprio Tenente-Coronel Hildon admitiu, em entrevista ao Bahia Notícias, que a corporação está monitorando quem é mais ativo nas redes, tentando identificar “comportamentos que pudessem indicar envolvimento com atividades criminosas”.
De acordo com Hildon, seis policiais estão sendo investigados, quatro deles ainda na ativa. Todos são praças. A justificativa é que a conduta online poderia apontar ligação com esquemas criminosos. “A amplitude da investigação cabe à Polícia Civil”, disse o coronel, deixando claro que mais informações só virão quando os investigadores decidirem.
O detalhe que chama atenção é a inversão de prioridades. O cidadão está acuado dentro de casa, refém do crime, e o governo petista da Bahia persegue PM por postagem. Não se vê esse empenho todo quando o assunto é prender chefes de facção ou proteger a população. Jerônimo Rodrigues segue o manual da extrema-esquerda: controlar, vigiar e punir quem ousa se destacar ou falar demais.
Enquanto Jerônimo Rodrigues se preocupa com stories de PM, o povo segue morrendo nas ruas.