Escrita não é resultado do pensamento e sim a sua manifestação, ou seja, uma consequência direta daquilo que está enraizado bem dentro da gente.
O que muitos escritores e jornalistas tem que entender é que a escrita não começa com o ato de rasbiscar ou, justamente, escrever feito louco até engrenar alguma ideia bacana. Nada disso. A escrita surge com nossas experiências diretas, com diálogos, com leitura, com pesquisa e com o inconsciente dirigido como diria o professor Olavo de Carvalho que é quando estamos em estado passivo assistindo um filme, acompanhando uma peça de teatro ou no recital de música.
Resumindo. A escrita nada mais é do que espelho do nosso crescimento pessoal, da interação com o nosso entorno.
A parte do livro que me cativou vem agora, principalmente na ideia que escrever é também uma forma de aprender como um lance anterior ao compartilhamento público. Escrever e logo depois passar esse conhecimento a terceiros além de ajudar na divulgação de ideias reforça a nossa aprendizagem.

Começo da escrita não é uma folha em branco e sim um acumulo de informações e experiências. Recomendo pesquisar muito para depois questionar e a partir desse acumulo de informações começar a moldar nosso texto.
Particularmente aprendo muito mais rápido, e desenvolvo os melhores textos, nas minhas próprias palavras. Antes de abrir responda:
Qual foi o último livro que leu? Tem a ver com o que você trabalha e procura? Está lhe sendo útil a leitura desse tema ou autor? A partir daí entenda que o nosso tempo tem que ser dedicado àquilo que amamos.
Nunca organize por topics, palavras-chave ou bullets. Transcreva o que entendeu nas suas palavras e agrupe as ideias para depois ir ampliando gradativamente.
Por fim o autor alerta para não absorver demais ideias, conceitos ou crenças de autores como se fossem uma verdade absoluta. O bom texto vem a partir do contraditório. Não confirme tudo como verdadeiro.