
O senador petista Beto Fato resolveu tirar do bolso uma ideia já testada e fracassada em países socialistas: o tabelamento de preços. Com um projeto de lei para fixar valores mínimos para arroz, feijão e mandioca, o objetivo real não é conter a inflação, mas tentar frear a queda da popularidade de Lula, que despenca junto com o poder de compra dos brasileiros.
O texto do projeto determina que os preços desses alimentos sejam definidos a partir dos custos de produção, variações no mercado internacional e a cotação do dólar.
Em outras palavras, intervenção estatal direta na economia.
A justificativa do petista é que esses alimentos fazem parte da “história da culinária brasileira” e que, sem essa “proteção”, a produção pode ser prejudicada. No entanto, a ideia de controlar preços já mostrou sua ineficácia em países como Cuba, Venezuela e até na Argentina sob os governos de Cristina Kirchner e Alberto Fernández. O resultado nesses casos? Desabastecimento, mercados paralelos e população cada vez mais dependente do governo.
A inflação dos alimentos tem sido um problema constante no governo Lula e, como sempre, em vez de cortar gastos ou incentivar a produção, o PT recorre às mesmas soluções que levaram outras nações ao colapso econômico.
O modelo petista já tem exemplos suficientes de fracasso, mas parece que a lição nunca é aprendida.