
O presidente Michel Temer fez mais um discurso público na terça-feira (12), para tentar convencer a classe política, com o argumento de cobranças durante a campanha eleitoral, a aprovar ainda neste ano a reforma da Previdência, horas depois de admitir que votação pode ficar para fevereiro de 2018.
“É fundamental que votemos a reforma da Previdência ainda este ano”, disse Temer durante cerimônia de lançamento do Plano Agro+ Integridade, no Palácio do Planalto.
Na frente de uma plateia de ruralistas e parlamentares, Temer usou o argumento que vinha sendo apresentado em privado aos congressistas: os políticos serão questionados sobre a reforma durante a campanha eleitoral do ano que vem.
“Não vamos ter a ilusão de que candidatos a presidente, governador e deputado federal, tendo em vista a relevância que se deu à Previdência Social, que não sejam eles questionados sobre essa matéria durante a campanha. Vão ter que definir durante a campanha. Vamos considerar que isso vá para 2019. O presidente candidato, o governador candidato, o deputado federal candidato vai ter que dizer qual é a posição dele com relação à Previdência. Ora, se é assim, é melhor resolver isso logo”.
Temer, que recebeu empresários na terça-feira no Planalto, disse que eles devem cobrar senadores e deputados que votem a favor da revisão das novas regras para aposentadoria. “Daqui a pouco, empresários vêm aqui exigir do governo que realize a reforma da previdência. Vou devolver e pedir que eles peçam aos deputados e senadores”, disse.
Informações extraídas do Tribuna da Bahia On Line