Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, os senadores Eduardo Girão (Pode-CE), Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Styvenson Valentim (Pode-RN), Lasier Martins (Pode-RS) e Plínio Valério (PSDB-AM) apontaram que apresentaram ao presidente da Câmara Alta o pedido de impeachment do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal por infrações gravíssimas contra a lei orgânica da magistratura.
A frase “perdeu mané, não amola”, proferida por Barroso contra um cidadão nos Estados Unidos foi o motivo principal além de outras causas como o desrespeito com o Congresso (onde Barroso debochou de diversos convites oficiais), a atuação político-partidária em reunião com lideranças partidárias (interferência direta) e principalmente a pauta envolvendo a legalização das drogas e do aborto no Brasil.

Disse o senador Girão:
“Pela lei orgânica da magistratura nacional, pelo código de ética da magistratura nacional, o código de processo civil e, principalmente, a Constituição Federal, ele tinha que declarar-se suspeito. Porque ele chegou a votar na legalização da maconha, do porte de drogas no Brasil. Como ele fez palestra como militante da causa, defendendo isso, isso dá conflito de interesse flagrante”.
Outro motivo listado no pedido de impeachment diz respeito ao jantar reservado com o advogado do petista Lula nos Estados Unidos.
“O ministro Luís Roberto Barroso votou na anulação dos processos do Lula, ou seja, ele ajudou a anular as condenações, o que permitiu que o ex-presidente Lula se candidatasse nessas eleições”.