Levantamento do IBGE, referente ao segundo trimestre de 2022, denota o desastre que governos petistas, de Jaques Wagner e Rui Costa, fizeram no que se refere à geração de emprego e renda além de liberdade econômica e oportunidades para empreendedores independente do “tamanho”.
Desde que o PT assumiu o Governo, a Bahia passou de uma taxa de desemprego de 10,7% para 17,3% com picos de 20,7% em 2020. Se contarmos a taxa de adultos “desalentados”, ou seja, aqueles que desistiram de procurar emprego, os números apontam que quase 4 a cada 10 baianos estão sem renda.
Antes da petezada “governar” o Estado, a Bahia esteve sempre se revezando no ranking do desemprego com os estados do sul do país que estão vivendo um momento superior a várias potências econômicas mundiais como Estados Unidos, Irlanda, Singapura e Nova Zelândia. Hoje em dia, após 16 anos de extrema-esquerda, a Bahia briga com o Amapá para ver qual Estado é mais miserável.
Ranking do desemprego (taxa de desemprego nos estados brasileiros – em %)
Santa Catarina 4,3
Mato Grosso 5,9
Mato Grosso do Sul 6,4
Rondônia 6,8
Paraná 7
Rio Grande do Sul 8,1
Goiás 8,7
Roraima 9,2
Minas Gerais 9,4
Tocantins 9,6
Espírito Santo 9,8
Pará 11
Ceará 11,1
São Paulo 11,1
Piauí 11,9
Distrito Federal 12,1
Rio Grande do Norte 12,7
Paraíba 13
Amazonas 13,1
Acre 13,2
Maranhão 13,4
Rio de Janeiro 14,2
Alagoas 14,5
Sergipe 14,5
Pernambuco 17,1
Bahia 17,3
Amapá 17,5
Como diria o “austríaco” nascido na Alemanha, Friedrich August von Hayek: “primeiro os números”. E lá vai.
A Bahia desemprega mais do que o dobro do que o resto do país que, graças à política econômica liberal do governo Bolsonaro, caiu para quase 8% em novembro. A evolução do desemprego no Estado vem crescendo assustadoramente, como mostra o quadro abaixo.
Evolução do desemprego na Bahia (em %)
2012 10,8
2013 9,1
2014 9,8
2015 12,4
2016 16,8
2017 15,1
2018 17,6
2019 16,5
2020 20,7
2021 17,3
Ainda que teve uma leve melhora (na realidade, pequenas oscilações), nos últimos meses, a situação do estado é caótica.
Matéria do Correio aponta que “no quadro geral, considerando atividades como a indústria, agropecuária, comércio, administração pública, serviço doméstico e outros, no início de 2012, o estado dispunha de aproximadamente 6,08 milhões de vagas ocupadas. No último trimestre, a ocupação total medida pelo IBGE foi aproximadamente de 6,03 milhões.”
“Na Bahia, dos 417 município, 278 estão localizados na região do semiárido, enquanto a maior parte dos empregos formais estão concentrados na capital e na RMS. Desta perspectiva, Gonzaga destaca também a necessidade de redução das desigualdades internas, de forma a criar empregos nas regiões e evitar o êxodo intraestadual.”
Sabendo que de transição só tem o título, porque sequer a etimologia da palavra ajuda, a situação do Estado nas mãos de um petista totalmente neófito no quesito administração pública deve ser de continuísmo, principalmente na questão econômica. Ou seja. Muita propaganda e aceleração da miséria.
Porque continuísmo? Porque Jerônimo Rodrigues é do mais inoperante dentre os quadros que a extrema-baiana petista apresentou nos últimos anos. O “professor” que se inspira em Paulo Freire não tem sequer capacidade de se defender com palavras e argumento até porque a sua pobre dialética não ajuda.
Se formos traçar uma linha contínua, baseada em dados dos próprio IBGE, e os governos que “inspiram” a extrema-esquerda como a Argentina de Cristina Kirchner, o Chile e a Colômbia comunistas e a Venezuela bolivariana, a petezada deve entregar o Estado, em 2026, com 40% desemprego (ou mais).
A solução, meu caro leitor? Dólares embaixo do colchão, passaporte em mãos e o aeroporto 2 de Julho.