
Jerônimo Rodrigues nunca desceu do palanque e já começa a colher os frutos da rejeição crescente. Pesquisas internas em cidades onde o petista foi bem votado em 2022 mostram uma queda brusca na avaliação do seu governo. Em uma cidade de médio porte, onde venceu com quase 60% dos votos, agora mal passa dos 30%. Em outra, que deu quase 70% de apoio ao petista, a avaliação positiva está em torno de 50%, segundo um deputado da própria base.
A tentativa de forçar apoio antecipado de prefeitos para 2026 tem provocado reações negativas. “Parceria institucional não significa apoio político”, disparou um gestor em evento público.
No campo da gestão, a insatisfação só cresce. A seca, que era previsível, pegou o governo sem planejamento. Falta caminhão-pipa, poços artesianos, ração para o gado, e sobra enrolação. “Marca reunião para marcar reunião”, disse um prefeito, cansado da falta de ação.
A frustração com a suposta parceria entre Jerônimo e Lula também é evidente: “Se essa é a vantagem de ter um presidente aliado, tá difícil defender”, desabafou outro gestor.
Enquanto o sertão clama por ajuda, Jerônimo empurra mais dívidas para a conta dos baianos. O 16º pedido de empréstimo, agora de R$ 600 milhões, foi enviado com regime de urgência, sem detalhamento de obras ou transparência. A dívida do estado já se aproxima de R$ 14 bilhões.
Para tentar desviar o foco do silêncio sobre a CPI do MST, o governador tentou manobrar com uma CPI contra contratos municipais de limpeza urbana: uma jogada mal vista até por deputados governistas. A iniciativa foi interpretada como retaliação política e só serviu para reacender o escândalo da CPI dos Respiradores, que investiga o sumiço de R$ 50 milhões pagos por equipamentos que nunca chegaram à Bahia.
Jerônimo nunca governou: só pensa em assédio moral, chantagem política e pedaladas com dinheiro público.
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(Com informações do Correio)