A sensação de insegurança na Bahia é generalizada. Seja no interior, seja na capital, seja na orla ou periferia. Todos já fomos vítimas da vagabundagem de forma direta ou indireta.
Para se ter uma ideia, em 2021, Salvador apareceu como a capital de maior taxa de mortes violentas do Brasil. Nesse sentido na capital baiana são assassinadas mais pessoas proporcionalmente do que em quase todas as capitais brasileiras.
Desde 2010, a quantidade de homicídios e latrocínios na região norte-nordeste do país vem aumentando pois o tráfico enxergou a falta de capacidade política em relação à segurança pública. Grandes grupos deslocaram-se do Sudeste para o Nordeste na busca de “novos mercados”, tomando territórios de pequenos traficantes locais.

Facções de São Paulo e Rio de Janeiro deixaram de ser “fornecedores” para “atuar localmente” não só no fornecimento de armas e drogas. A vagabundagem “diversificou atividades” atuando também com assaltos, roubos e sequestros relâmpagos.
O assassinato da garota Cristal é um símbolo do caos que Salvador vive no quesito segurança pública. Repare que a ação ocorreu próximo ao Comando Geral da Polícia Militar e ao Palácio da Aclamação que outrora foi residência oficial do governador.