
O presidente Lula, que já admitiu tomar banho sentado em um banquinho, enfrenta agora mais um desafio de saúde que reacende questionamentos sobre sua capacidade de liderar o país. Após sofrer uma queda no Palácio da Alvorada em outubro, que resultou em cinco pontos na cabeça, o petista de 79 anos foi diagnosticado com uma hemorragia intracraniana. Agora, está proibido de realizar atividades físicas e de usar medicamentos que tenham efeito vasodilatador, como o Viagra, por pelo menos 60 dias.
A medida é preventiva, para evitar um novo episódio de sangramento na região afetada.
Lula, que gostava de exaltar sua energia com declarações como “70 anos, energia de 30 e tesão de 20”, parece enfrentar um cenário bem diferente daquele pintado por ele mesmo no início do mandato. Recentemente, o presidente revelou a ministros e amigos que utilizava Viagra com frequência até o acidente. A situação levou até mesmo sua esposa, Janja, a se esquivar de comentários quando Lula sugeriu que ela poderia testemunhar sobre sua vitalidade. Durante um evento, ao ser apontada pelo marido, ela apenas balançou a mão em sinal de negativa.
O episódio levanta comparações inevitáveis com líderes internacionais, como Joe Biden, que, aos 81 anos, foi pressionado a abrir mão de sua candidatura à reeleição devido à idade avançada e a questionamentos sobre sua saúde. O desfecho nos Estados Unidos resultou na vitória de Donald Trump.
Por aqui, a discussão sobre a capacidade de Lula para seguir à frente do governo ganha força, especialmente com as limitações médicas que agora enfrentará.
A pergunta que ecoa é: até que ponto o descondenado petista Lula ainda tem condições de enfrentar os desafios do cargo, física e cognitivamente?