Vereadores discutem problemas na saúde do Estado e do município em sessão na Câmara na tarde desta segunda

Crédito: Rafael Santana/TV Servidor
Saúde foi o tema mais enfatizado pelos vereadores durante a Tribuna Popular na 17ª Sessão Ordinária realizada na tarde desta segunda-feira (10), na Câmara Municipal. Os trabalhos no plenário foram conduzidos pelo presidenete da Casa, vereador Leo Prates (DEM).
Durante a sessão ordinária na tarde desta segunda, o presidente da Câmara, Leo Prates, informou que o debate da Super Terça desta semana terá como tema o Projeto de Reforma Política, que tramita no Congresso Nacional.
A Comissão Especial da Reforma Política da Câmara Municipal de Salvador, presidida pelo vereador Kiki Bispo (PTB), promoveu audiência pública na manhã desta segunda para discutir o assunto.
O encontro contou com a participação do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), presidente da comissão especial criada para discutir a Reforma Política na Câmara dos Deputados. O colegiado do Legislativo soteropolitano vai dar contribuiçõess com apresentação de um relatório que será encaminhado à Câmara Federal com sugestões ao projeto.
O tema sobre saúde foi abordado em Tribuna Livre na sessão desta segunda. Na ocasião, o representante do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (SINDIMED), Francisco Jorge Silva Magalhães, descreveu em discurso na tribuna do plenário da Casa sobre os problemas e os desafios enfrentados pela classe médica no que se refere a área de sáude do Estado e do município e pediu apoio dos vereadores pela causa do setor.
O vereador Odiosvaldo Vigas (PDT), que é também médico e faz parte da Comissão de Saúde da Camara, criticou, na ocasião, o secretário de Saúde do Município, José Antonio Rodrigues Alves, sobre a gestão da saúde no município, e enalteceu o trabalho dos profissionais médicos.
“Esse secretário se coloca acima do bem e do mal. O secretário José Antonio não está acima do prefeito. Ele tem que procurar atender aos reclames da população da cidade. O Sindicato dos Médicos entrega uma causa de reivindicação já a algum tempo e não obteve qualquer sinalização para um entendimento. Algo está errado. É preciso que se busque um entendimento em relação ao SAMU. E não só a questão do SAMU. Como médico, ao andar por esta cidade, há um posto de saúde em Cajazeiras  que deixou de fazer atendimento. A sala fechou, deixou de fazer o atendimento odontológico por causa de bactérias porque o ar condicionado está quebrado. É necessário uma reflexão para entender a necessidade do cidadão. O Sindicato dos Médicos coloca uma pauta de reivindicação, mas o senhor secretário parece que não gosta de médico, não”, critica Odiosvaldo.
Na mesma oportunidade, ao comentar sobre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgencia (SAMU) já citado pelo vereador Odiosvaldo Vigas, o vereador Cezar Leite (PSDB), também médico de carreira, abordou que não houve paralisação do SAMU e falou sobre terceirização na saúde.
“Existe sim uma mesa de negociações onde os colegas do SAMU vem se reunindo em marcação com o secretário, ao lado do sindicato. Em relação a terceirização, tivemos uma reunião semana passada em que levamos os representantes da IGH para uma conversa com os colegas médicos do SAMU e uma advogda cível trabalhista para discutir ponto a ponto as clásulas de contrato entre o Pj dos médicos e o PJ do IGH. Sabemos que a questão da terceirização cada vez vai ser menor por que não é de interesse da classe médica não ser terceirizado e me parece que a tendencia da prefeitura em relação a saúde é de não ter terceirizados no SAMU. Temos discutido isso internamente. Há uma mesa de negociação, pois médico não gosta de fazer greve. Greve é um último recurso, principalmente, em atividades essenciais na área da saúde. Toda mesa de negociação é bem vinda. Convoco o SINDIMED e participar desse processo e vamos discutir também sobre a saúde do Estado”, disse Cezar Leite.
Rafael Santana

Sobre Emmanuel

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