
Alguns funcionários das principais agências reguladoras do Brasil estão considerando uma greve geral ainda neste mês. Eles pedem aumento salarial e um plano de reestruturação de carreira, algo que o governo tem negado até agora. Essas agências, que regulam 60% do PIB do país, são cruciais para a qualidade e segurança de serviços essenciais. Aviação civil, saneamento básico, energia, saúde e telecomunicações estão entre os setores que podem ser afetados.
Se mais de 10 mil servidores aderirem à greve, poderemos ver impactos significativos na entrega de produtos, serviços básicos, medicamentos e energia.
Enquanto o governo luta para cumprir metas fiscais, a equipe econômica de Lula alega que só pode oferecer um aumento salarial de 9% no próximo ano, insuficiente para os servidores. Mesmo assim, sete ministros federais apoiam os funcionários das agências.
Com cortes no orçamento e sem novas contratações há anos, as agências perderam 3.800 servidores e têm mais de 65% dos cargos desocupados, agravando a situação.