Com interesses obscuros no Estado, lobistas anti-BRT entenderam que investir em propaganda impressa e “contratar” profissionais de comunicação contra o meio de transporte urbano que deve mudar a vida do trabalhador soteropolitano “não está dando resultado” e, por conta disso, decidiram o foco de ação. Vereadores vêm sendo assediados pelo grupo de lobistas que atua na escuridão do paço municipal.
A proposta de lobistas a vereadores é dividida em dois planos: ou ataca o novo sistema de transporte urbano nas sessões plenárias ou se isenta na contra-argumentação.
Ataques a vereadores começam a ser patrocinados nos principais meios de comunicação da cidade. Em matéria, tosca e sem sustentação jurídica, um jornal de grande circulação no Estado apontou que o vereador Teo Senna estaria “cometendo nepotismo” na contratação da filha como coordenadora do distrito sanitário do Cabula, mesmo sabendo que não existe nepotismo em poderes distintos. “Não irão me calar. Não vou ceder para lobista nenhum. São várias páginas do mesmo jornal. Foram até a Secretaria de Saúde para saber da minha vida”, bradou o edil.
Em bastidores, vereadores apontam que os valores oferecidos ultrapassam os seis dígitos “só para se ausentar nos debates, no caso da base do prefeito”.
Durante a última sessão plenária, o vereador Joceval Rodrigues confirmou o trabalho sujo de articuladores. “Existe uma campanha ferrenha contra o BRT”, admitiu.