O vice-prefeito Bruno Reis (DEM) indicou que não tem interesse pelo esforço na articulação para convencer o MDB à construção de uma força politica unica composta pelas oposições para disputar contra o governador Rui Costa, uma vez que os emedebistas tentam viabilizar a candidatura de João Santana pelo partido.
Reis afirmou que trabalha para diminuir resistências internas a candidatura de José Ronaldo, mas fez questão de sinalizar que a posição dos partidos será levada em conta e respeitada.
“O MDB tem dito que vai sozinho. Que não quer entendimento no primeiro turno, cabe a gente respeitar a posição do MDB”, disse, em entrevista à imprensa, antes da ordem de serviço para início das obras de reestruturação do Mercado de Cajazeiras.
O pré-candidato João Santana declarou ser contra a unidade da oposição. “Eu, particularmente, acho que essa altura a coligação seria muito ruim”, salientou o emedebista que comanda o partido na Bahia.
O vice-prefeito aposta que o acordo firmado entre os pré-candidatos José Ronaldo (DEM) e João Gualberto (PSDB) deve resultar na unidade entre os partidos até o final deste mês. “Tenho convicção de que a oposição terá um único nome, que será apresentado no momento certo, após consulta popular e após ouvir pesquisas”, ressaltou.
Sondado para ser o candidato a vice-governador na chapa de José Ronaldo, Bruno Reis afirmou que existem “nomes qualificados tão qualificados” quanto dele para compor a majoritária. Ele refutou a tese de aliados, como o deputado federal Elmar Nascimento (DEM), de que é preciso ter alguém ligado ao prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), para atrair os votos do eleitorado para a oposição. Na avaliação do vice-prefeito, a estratégia só seria viável se não houve um comprometimento de ACM Neto com o grupo. Mas, segundo ele, o gestor municipal tem se posicionado de forma “total e integral” com as forças que integram o bloco de oposição.
Rafael Santana com informações da Tribuna da Bahia On Line