Políticos de oposição na Bahia rechaçam aliança com o PT no segundo turno

Crédito: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados

Na Bahia, vários políticos baianos rejeitam fazer aliança com o PT em um eventual segundo turno entre a agremiação e Jair Bolsonaro (PSL). No DEM, por exemplo, uma das principais vozes é a do presidente estadual do partido, José Carlos Aleluia. No período de pré-campanha, antes de definir o apoio a Alckmin, o deputado federal era contra qualquer aliança com a esquerda e, inclusive, demonstrava certo “flerte” com a campanha do presidenciável do PSL. O tucano Jutahy Magalhães (PSDB), que já chegou a apoiar o PT e outras ocasiões na história da política baiana, afirma que seguirá apoiando Alckmin até o fim. “Meu trabalho até o dia 7 de outubro é com Geraldo Alckmin. Trabalharei para ele ir ao segundo turno. A única opção que eu trato é Geraldo no segundo turno. Até o dia 7 de outubro, esse é o único projeto”.

Benito Gama, presidente do PTB na Bahia, é outro que deve defender o apoio a Bolsonaro. “O PTB está hoje com Alckmin, se ele não for para o segundo turno, nós vamos nos posicionar, naturalmente a executiva ainda vai se reunir, mas a tendência é sempre contra o PT, pela história do PT no Brasil”, explicou. O presidente nacional do Democratas e prefeito de Salvador, ACM Neto convocou líderes do “centrão” para uma reunião de emergência ontem em São Paulo, segundo o jornal Estado de São Paulo. Há rumores de que parte do grupo defende abandonar a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) para apoiar um adversário, como Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT) ou Jair Bolsonaro (PSL).

O ex-governador de São Paulo não consegue decolar nas pesquisas de intenção de votos e já tem gente querendo pular fora do barco. Os tucanos estão claramente divididos. A ala de esquerda quer ir para Ciro ou Haddad. No último domingo, inclusive, o presidenciável petista sinalizou uma possível aliança com os tucanos no futuro. Já os mais alinhados com a direita defendem a ideia de migrar para a base de Bolsonaro, já que Alckmin compete justamente nesse campo. Indagado pela Tribuna, Neto descartou a possibilidade de Alckmin não ir ao segundo turno. “Olha, não quero nem cogitar esse cenário. Estou muito confiante de que Alckmin vai para o segundo turno. Então, o nosso trabalho é para Alckmin ir ao segundo turno”, assegurou. Sobre as reuniões, ele nega que sejam para tratar de supostas divisões na base.

Neto demonstra confiança no 2º turno

“Estamos fazendo muitas reuniões. Vocês viram a forma contundente como eu pedi votos para ele [no evento com mobilizadores da campanha de José Ronaldo, na segunda-feira]. Vamos fazer o maior evento da campanha na próxima sexta-feira, com a presença dele [Alckmin]. Estou absolutamente envolvido de corpo e alma. Tenho conversado com toda a equipe dele”, esclareceu.

“Faremos uma reunião ainda essa semana com os presidentes de partido que ainda integram a coligação dele. Eleição só se resolve no dia 7 de outubro. Não dá para ficar impressionado ou assustado em função de pesquisas políticas que a gente sabe que mudam muito rapidamente”, completou.

Na ocasião, ele reafirmou também a união da base do tucano. “Não sei o que vocês chamam de centrão. Não me considero centrão. Sou presidente dos Democratas e ajudei a fazer a articulação com os outros partidos políticos. Posso lhe assegurar que os partidos políticos que declararam apoio a Alckmin continuarão ao lado dele até o fim. Nós vamos ao segundo turno com ele”.

Informações da Tribuna da Bahia On Line

 

Sobre Emmanuel

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