Enquanto alguns Estados como Minas e Rio Grande do Sul começam a sair da quarentena de maneira ordenada, cheia de critérios e, seguindo um protocolo elaborado por seus secretários e técnicos, aqui na Bahia vivemos sobre a ameaça constante de um isolamento cada vez mais severo, sem perspectivas para reabertura do Comércio e sem sequer um plano como o “Minas Consciente” a ser seguido.
Em outras partes do mundo, como na Suécia onde a pandemia foi controlada usando dados científicos para controlar a contaminação através da conscientização da população e sem fechamento do comércio (nem as estações de esqui fecharam). Aqui, o Governador e o Prefeito continuam ‘achando’ que o pico sempre será “daqui a 15 dias”, para o desespero dos autônomos, micro e pequenos empresários e dos trabalhadores que estão sendo demitidos em massa.
A estratégia do Governo da Bahia e da Prefeitura é determinar um falso isolamento social: manter lojas, serviços e shoppings fechados, destruindo a economia local, enquanto distribuem cestas básicas e “vouchers” da maneira mais absurda possível, formando enormes aglomerações e aumentando as chances de contaminação. Qualquer governo com o mínimo de sensatez adoraria estratégias de ajuda através de envio de cestas básicas para as casas das pessoas, espalhamento dos pontos de doação, envio de vouchers pelos Correios… É muito fácil, com uma canetada, sentenciar o fechamento do Comércio e o isolamento social. Mas é muito difícil propor medidas inteligentes para evitar aglomerações. Dessa forma, não tem como o vírus não se proliferar. Na Incoerência dos seus atos e na Ditadura dos seus decretos, vamos chegando ao que Governo e Prefeitura querem: um caos pra chamarem de seus, e mais Estado de Calamidade para que a farra com o dinheiro público continue! (Vastiane Evelise é micro-empresária)