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Não é de hoje que Salvador vive em estado de pânico produto de “alarmismo” em excesso e notícias tendencionas veiculadas nos principais meios de comunicação. Esta série de “pautas negativas”, somadas às inúmeras fakes news compartilhadas em redes sociais a aplicativos de mensagens de texto, estão contaminando a opinião pública, elevando casos de homicídios, agressões familiares, violência contra mulheres e crianças, tentativas de suicídio… atacando o seio da sociedade: a família.
Na madrugada de quinta-feira, 30 de abril, Alex Ribeiro, cabelereiro, pai de família e morador do bairro da Liberdade veio a óbito por causas que, uma semana depois, ainda não foram esclarecidas pelas autoridades competentes. Alex deixou esposa e uma filha de 3 anos com microcefalia.
A versão oficial, repassada à #TVServidor com pedido de sigilo por parte de auxiliares e servidores, aponta que Alex Ribeiro “fugiu do Hospital Espanhol (onde foi encaminhado) e, no outro dia, voltou”. Seis horas depois “o paciente veio a óbito”.
A morte do cabelereiro Alex chochou familiáres e amigos que confessam estar “em estado de choque”.
Em áudio, a esposa de Alex não acredita na tese de suicídio.“Estão passando muitos boatos e áudios que nem paciência tenho para ouvir. Não sei de onde veio o boato que ele tentou se matar e eu creio ele não tentou se matar. Recebi a ligação da psicóloga que disse que ele tentou fugir pela janela porém que estava bem e que foi sedado porque estava muito nervoso. Quem conhece ‘Xande’ sabe que ele se alterava, se estressava e ficava muito agitado. Por ele ter recebido o diagnóstivo positivo (para Coronavírus), ficou agitado.”
A mãe do falecido, “em estado de choque”, foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento próxima ao bairro da Liberdade. “Vamos tomar cuidado com informações e achismos. Peço que orem pela nossa família, pela filha que irá crescer sem o pai, pela mãe, por aqueles que gostavam dele”, disse a esposa de Alex.
“A causa da morte vamos apurar e descobrir sim”.
Em contato com a #TVServidor , pessoas próximas à família de Alex afirmam que a morte “foi por conta de uma queda” e consequente traumatismo. “Alex morreu por conta de uma queda que pode ter sido de uma maca de Hospital como consequência de uma convulsão que teve no retorno ao Espanhol. Alex tentou fugir e foi alcançado por funcionários do Hospital. Logo depois sedado”, aponta a fonte.
“É muito estranho alguém fugir do Hospital e ficar nas proximidades. Normalmente a pessoa iria para casa ou para a casa de um familiar ou amigo. O Hospital registrou a morte como Covid-19 para o caixão não ser aberto e não fazer autópsia do corpo. Uma enfermeira do Hospital disse que o pulmão dele estava ‘minado'”.
Familiares a amigos confirmam que a morte de Alex Riberio ocorreu na quinta-feira passada, 30 de abril, “que a a família só foi noticiada 24 horas depois”, na sexta-feira, 1 de maio. “As histórias que nos contaram não batem. Abafaram o caso totalmente”.
Tentamos contato com a 14a Delegacia de Polícia da Barra por duas vezes sem sucesso. Na DP um servidor afirmou não saber do falecimento no Hospital Espanhol e solicitou entrar em contato com a delegada titular. Na segunda tentativa, desta vez por telefone, não tivemos sucesso (novamente): “o telefone está com defeito, não estou lhe ouvindo”.
