
Em entrevista ao A Tarde, o procurador-geral da República, Augusto Aras afirmou que a Operação Faroeste nasceu em 2012 com vários desdobramentos passando por quatro gestões na PGR. “Sou o quarto PGR a receber esse manancial de informações, processos, procedimentos em curso. De alguma forma, a execução desses atos investigatórios na via judicial veio a acontecer na minha gestão. Mas justiça se faça aos meus antecessores”, frisou.
Para Aras o futuro dessas investigações “vai depender muito de tudo que ainda vai ser apurado nos materiais sob análise encontrados nas buscas e apreensões, nas delações premiadas e nas investigações ainda em curso. Então nós não sabemos quando termina… O que nós sabemos, é que as instituições do sistema de justiça e as instituições em geral não podem ser objeto de generalizações ou extirpadas. Elas devem se auto retificar. Se elas não conseguem se auto retificar, se auto conter, os demais entes do Estado e que são encarregados de fiscalizar e controlar em um grande sistema de freios e contrapesos, compete retificá-las, não acabá-las”.