Em 2018, PF pediu prisão de então secretários de Rui Costa, Jaques Wagner e Bruno Duaster, por suposto desvio de R$ 82 milhões

Em fevereiro de 2018, a Polícia Federal pediu a prisão do ex-governador Jaques Wagner e do secretário da Casa Civil do governo Rui Costa, Bruno Dauster por “suspeita” que o grupo “tenha levado R$ 82 milhões de valores desviados das obras do estádio Arena Fonte Nova”.



Comparado com a ação que investigou Ciro e Cid Gomes na Arena Castelão, os indícios de superfaturamento da Arena Fonte Nova são um escândalo.

Na época, o superintendente da Polícia Federal na Bahia, Daniel Madruga afirmou que investigadores queriam a condução coercitiva de Jaques Wagner e Bruno Duaster.

“Nós entendíamos que nesse momento seria importante a condução coercitiva dos investigados para que eles depusessem hoje sem a possibilidade de combinar nenhum tipo de resposta, mas por decisão do Supremo Tribunal Federal as conduções coercitivas estão suspensas. Não se pode adotar esse tipo de medida. Nós entendíamos que era necessária a condução. Não havendo a possibilidade de condução, alternativamente se pediu a prisão temporária que foi negada pelo Tribunal Regional Federal da 1; Região”.

Segundo informações do Correio Braziliense, Jaques Wagner e Bruno Dauster foram alvo de mandado de busca e apreensão da operação.

A Polícia Federal identificou que “a licitação que culminou com a Parceria Público Privada n; 02/2010 foi direcionada para beneficiar o consórcio Fonte Nova Participações – FNP, formado pelas empresas Odebrecht e OAS”.

“Em razão das delações da Odebrecht e de material apreendido na OAS, nós verificamos que de fato o então governador recebeu uma boa parte do valor desviado do superfaturamento para pagamento de campanha eleitoral e de propina. Havia dois intermediários, seja pela OAS seja pela Odebrecht que também foram alvo de busca nesta data. Um destes intermediários é o atual secretário da Casal Civil do Governo do Estado da Bahia e outro é o empresário muito próximo do então governador e também foi alvo de busca nesta data (…) dentre as irregularidades já evidenciadas no inquérito policial estão fraude a licitação, superfaturamento, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro (…) a obra, segundo laudo pericial, foi superfaturada em valores que, corrigidos, podem chegar a mais de R$ 450 milhões, sendo grande parte desviado para o pagamento de propina e o financiamento de campanhas eleitorais.”

 

 

 

 



Sobre Mathias Jaimes

Mathias Ariel Jaimes ( DRT 5674 Ba ) , é CEO do site #TVServidor e sócio-proprietário da agência de comunicação interativa #TVS1 . Formado em publicidade na Argentina. Estudou artes plásticas na Universidade Federal da Bahia. MBA em marketing e comunicação estratégica na Uninassau. Aluno do professor Olavo de Carvalho, Curso Online de Filosofia, desde 2015.

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