Centro de Referência acolhe mulheres para coibir violência e importunação sexual no Festival Virada




Para garantir que as vítimas de violência sejam devidamente acolhidas no Festival Virada Salvador, a prefeitura montou o Centro de Referência de Atenção à Mulher (CRAM), voltado para o público feminino, na Arena Daniela Mercury. Nos dois primeiros dias de festa, cerca de 70 mulheres foram acolhidas no local.

No Centro, as vítimas podem denunciar casos de assédio, importunação sexual e violência física e patrimonial. A sala fica em frente ao Palco Brisa, ao lado do módulo da Guarda Municipal e do Conselho Tutelar. O espaço conta com uma equipe composta por psicólogos, advogados e assistentes sociais, que prestam as primeiras orientações às vítimas.

O serviço é acompanhado pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ). A titular da pasta, Fernanda Lordelo, explica que é a primeira vez que um equipamento desse porte é disponibilizado no festival. “Nesse ano, temos uma estrutura completa para garantir que nenhuma mulher se encontre em situação de violência ou seja revitimizada ao precisar registrar ocorrência”, assegura a gestora.

Além disso, equipes de abordagem circulam pela arena entregando o “Violentômetro”, um folheto que traz uma escala com os graus de violência que uma mulher pode sofrer, desde o xingamento até o feminicídio.



Sobre Clara

Estudante de Letras, Clara Paixão auxiliou diversos autores conservadores em Recife e Carpina (PE). Amante da Liberdade, Clara entende que são preceitos básicos: direito irrestrito ao projeto de vida do próximo, direito à propriedade privada e livre mercado.

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