O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) está analisando um contrato polêmico entre a Câmara de Vereadores de Salvador e a produtora Macaco Gordo, que administra a TV Câmara. Irregularidades apontadas no contrato indicam que o acordo poderia ter causado danos substanciais ao erário público.
De acordo com os documentos, os valores pagos à empresa contratada entre 2018 e 2022 ultrapassam R$ 20 milhões. Rumores circulam de que o valor a ser devolvido em decorrência das irregularidades pode chegar a R$ 6 milhões.
A produtora Macaco Gordo, de propriedade de Chico Kertesz, empresário e produtor, filho do radialista Mário Kertesz, venceu a licitação para a “criação, produção, edição, geração e veiculação em TV aberta padrão HD, de programas da TV CÂMARA, com transmissão integral dos eventos da pauta legislativa e/ou relacionados a atividade parlamentar”, como divulgado no Diário Oficial do Legislativo.
Caso se confirme a veracidade das alegações, os responsáveis pelo contrato poderão ter que ressarcir os cofres públicos pelo prejuízo causado.
Agora, resta esperar a conclusão das investigações do TCM-BA para descobrir a verdade por trás deste contrato controverso e se haverá consequências para as partes envolvidas. Os cidadãos de Salvador aguardam ansiosos por esclarecimentos sobre a utilização dos recursos públicos em contratos como este.
Este é o momento de transparência e responsabilidade por parte das autoridades envolvidas. A população de Salvador merece saber como os recursos públicos são geridos e se estão sendo utilizados de maneira adequada.
A #TVS1 se coloca à disposição da Câmara Municipal e da empresa citada.
(Com informações do Informe Baiano)
.
.
.
.
.
.