O presidente Luiz Inácio Lula da Silva causou um grande burburinho ao nomear a advogada Daniela Teixeira para o STJ. A decisão foi tomada logo após seu retorno de uma viagem à África do Sul.
Aliados próximos ao presidente deram um pequeno spoiler do que estava por vir: a escolha de Daniela não foi apenas por sua competência inquestionável, mas também por sua representatividade. Parece que a questão de gênero teve um grande peso na decisão, e Lula quis fazer um movimento simbólico poderoso com essa indicação.

Muitos estão dizendo que essa jogada de mestre pode ser uma maneira de reduzir a pressão quando o assunto é nomear uma mulher para o Supremo Tribunal Federal, ainda mais com a aposentadoria da ministra Rosa Weber se aproximando.
Vale lembrar que Daniela não estava sozinha nessa corrida. A lista trazia três nomes influentes da advocacia, incluindo Luiz Cláudio Allemand e Otavio Luiz Rodrigues Junior. Mas foi Daniela, a única mulher na lista, que se destacou e conquistou a confiança do presidente.
Agora, todos os olhos estão voltados para o Senado. Daniela terá que passar pela tradicional sabatina e receber o aval dos senadores.
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