Corredores de Brasília nunca deixam de surpreender. Estamos falando de um desafio titânico de zerar o déficit primário até 2024. Diante da nação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad admitiu o que muitos já sussurravam nos bastidores. Zerar o déficit até 2024 não será uma caminhada no parque. Pelo contrário. Com um buraco de R$ 168 bilhões para tapar, a missão do atual governo Lula está mais para uma maratona.
Há quem olhe para a situação e faça comparações alarmantes, sugerindo que o Brasil do Lula caminha para um destino similar ao da Argentina e Venezuela. Pode parecer exagero para uns, mas não se pode negar que a pressão tributária brasileira, uma das maiores do mundo, está no limite.

E no meio dessa encruzilhada econômica, vale lembrar: o governo anterior, sob a batuta de Bolsonaro, enfrentou a maior crise econômica devido à pandemia. E, concorde-se ou não com suas medidas, o Brasil foi um dos poucos países que garantiram um sistema de renda direta em meio ao caos, mantendo as contas em cheque.
Voltando a Haddad e sua cruzada pelo equilíbrio fiscal, o ministro reforçou o compromisso do governo. A palavra da vez? Comprometimento. Ele e sua equipe econômica estão determinados a entregar o melhor resultado. O Congresso, nesse jogo, tem uma participação de peso. Decidir sobre o aumento de arrecadação não é tarefa fácil, mas Haddad confia na capacidade de deliberação dos parlamentares.
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