Alemanha e a Sérvia, duas potências europeias prontas para dar tudo pela glória. Enquanto a Sérvia chegava com o fantasma de 2014, quando perdeu o título para os Estados Unidos, a Alemanha surgia com um passado menos glorioso, tendo como destaque apenas o bronze de 2002.
O jogo começou e cada arremesso, cada defesa, cada momento era um espetáculo à parte. No primeiro quarto, Bogdanovic, da Sérvia, parecia ter mãos mágicas, levando sua equipe a fechar com 26 a 23. Porém, não demorou para que os alemães, com Franz Wagner e Dennis Schroder, equilibrassem a partida e nos mostrassem que estavam ali para brigar.

O intervalo chegou com um empate eletrizante de 47 a 47. Os torcedores mal podiam conter a excitação, mas o que viria a seguir seria ainda mais intenso. No terceiro quarto, a Alemanha mostrou sua garra, dominando a Sérvia com um placar de 22 a 10. O mundo sentiu a mudança de maré.
Quando o último quarto começou, todos esperavam uma reviravolta da Sérvia. E eles até tentaram, vencendo o quarto por 20 a 14. Mas a Alemanha tinha um ás na manga: Dennis Schroder. Com 28 pontos, o jogador do Toronto Raptors brilhou e garantiu a vitória para sua nação por 83 a 77.
E não podemos esquecer da disputa pelo bronze. Enquanto muitos esperavam uma reação dos EUA, o Canadá, liderado por Dillon Brooks e Shai Gilgeous-Alexander, mostrou que o jogo ainda não tinha terminado. Um empate no tempo regular levou a partida à prorrogação, e os canadenses conquistaram o terceiro lugar com uma vitória por 127 a 118.
Em meio a todo esse drama e paixão, uma coisa ficou clara: a Alemanha marcou seu nome na história do basquete mundial, conquistando seu primeiro título. E enquanto nos preparamos para a próxima Copa do Mundo em 2027 no Qatar, uma coisa é certa: o mundo do basquete nunca mais será o mesmo.
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