A partir de 29 de setembro, uma greve nacional de entregadores de aplicativo pode parar o delivery daquela sua comida favorita ou daquele presente que você comprou online.
Os entregadores buscam reconhecimento e melhores condições de trabalho. A luta não é apenas pelo dinheiro, mas por respeito e valorização. Eles reivindicam um valor fixo por hora trabalhada, e uma taxa mínima de entrega por quilômetro rodado.
Enquanto os sindicatos querem estipular R$ 35 por hora logada no aplicativo, as empresas propõem pagar apenas R$ 17.

Grandes sindicatos, como os de São Paulo, Rio de Janeiro e do Distrito Federal, já estão com as mangas arregaçadas e prontos para a paralisação. Luiz Carlos Galvão, presidente do sindicato do DF, afirma que a paralisação vai de 29/09 a 01/10.
Galvão levanta uma questão interessante: para ele, as empresas são de transporte e não de tecnologia. Então, elas deveriam seguir a Classificação Nacional das Atividades Econômicas, o CNAE, de empresa de transporte.
A coisa é tão séria que o Ministério do Trabalho e Emprego criou um grupo específico para discutir essa questão. As conversas, infelizmente, terminaram sem um acordo.
Prometendo um projeto de lei para colocar ordem na casa, o Governo Federal parece querer regular o trabalho por aplicativo. A proposta fala em R$ 30 por hora para motoristas e R$ 17 para entregadores de motocicletas. Além disso, um imposto de contribuição previdenciária entra no pacote.
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