No último domingo (1), o cenário político ganhou mais um capítulo inusitado. O Congresso Nacional do PSOL, realizado em Brasília, foi palco de uma situação bizarra que nada tem a ver com da historiadora Paula Coradi como presidente da legenda de extrema-esquerda.
Uma menção a Leon Trotsky, o revolucionário russo que foi assassinado em 1940, desencadeou uma série de agressões entre militantes. Uma simples citação a Trotsky foi suficiente para acirrar os ânimos e transformar o ambiente em um ringue improvisado.
De um lado, temos os apoiadores de Guilherme Boulos. Do outro, os simpatizantes de Sâmia Bonfim. Ambos os grupos têm suas diferenças ideológicas, mas, até então, tudo estava sob controle. A questão é: o que Trotsky tem a ver com tudo isso? Bom, parece que a polarização não se restringe apenas ao contexto atual. As divergências ideológicas do passado ainda têm o poder de inflamar os ânimos.
Segundo relatos, a confusão começou quando um dos participantes citou uma frase relacionada a Trotsky. A resposta? Punhos levantados e gritos de todos os lados. Porém, tão rápido quanto começou, a confusão se dispersou, e, felizmente, ninguém saiu ferido.
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