Aos 54 anos, Fábio Mota, presente do Esporte Clube Vitória, demonstra que a determinação e a força do sertanejo nordestino, tão bem descrita por Euclides da Cunha, ainda são vivas e pulsantes. Com sua origem na cidade baiana de Valente, Mota encarou o desafio de liderar um dos clubes mais tradicionais do nordeste em um dos momentos mais críticos de sua história.
Enfrentando uma grave crise financeira e um período de descrença por parte da torcida, ele conseguiu não apenas restaurar a autoestima do time, mas também alcançar conquistas inéditas.
Em entrevista ao CORREIO, Mota detalhou as estratégias que adotou para reerguer o Vitória. As medidas incluíram a implementação de ferramentas modernas de inteligência esportiva e uma abordagem inovadora na gestão do elenco e na preparação física. Essas ações se mostraram eficazes ao garantir o acesso do time da Série C para a Série B e, finalmente, para a elite do futebol brasileiro. O gestor enfatizou que, contrariamente às críticas e dúvidas, o planejamento e o trabalho duro foram os pilares para o sucesso do clube.
Fábio Mota também destacou a importância de investimentos em equipamentos de ponta e no bem-estar dos jogadores. O clube adotou práticas como o pagamento de salários adiantados e a ampliação das comitivas em viagens, medidas que, embora controversas, provaram sua eficácia no desempenho do time.
Mota reiterou sua crença no potencial do Vitória e seu compromisso em manter o clube no caminho do sucesso e da inovação.
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