Bahia Notícias Salvador Política Futebol Portal de Notícias TVS1
Recentemente, surgiram notícias atribuindo a Jerônimo Rodrigues, governador da Bahia, o título de governador mais bem avaliado do Nordeste e do Brasil, segundo o Instituto de Pesquisa Atlas Intel. Porém, uma análise mais crítica revela que essas informações podem não ser tão precisas quanto parecem. Publicações iniciais, como a do BNews e A Tarde, não atribuíram autoria jornalística (a tal “redação”) e colocaram Jerônimo ao lado do governador do Piauí como os melhores da região.
Contudo, dados mais concretos mostram outra realidade.
Ao observar mais de perto, vemos que o governador do Piauí, Rafael Fonteles, na verdade, tem uma avaliação superior, com menor rejeição. No contexto nacional, a Bahia, sob a gestão petista de Jerônimo, ocupa a 11ª posição com uma rejeição de 44%. Comparando com outros estados, Jerônimo Rodrigues fica quase 20% atrás do governador mais bem avaliado, Ronaldo Caiado, e 20% acima da pior colocada, Raquel Lyra de Pernambuco.
Interessante notar que, entre os baianos, há um descontentamento significativo com a gestão de Jerônimo Rodrigues.
A faixa etária mais produtiva, de 25 a 35 anos, demonstra grande insatisfação, com 51,1% de desaprovação. O mesmo sentimento é partilhado pela maioria dos evangélicos baianos, com 58% de rejeição ao governo petista. Essa desconexão entre a liderança e seus eleitores é um indicativo importante do clima político na Bahia.
Além disso, uma comparação com o governo federal mostra uma discrepância notável.
Enquanto quase metade do eleitorado baiano rejeita a gestão de Jerônimo, cerca de 80% dos eleitores brasileiros aprovam a gestão de Lula, também do PT. Esta diferença sinaliza que a avaliação do governo estadual não está diretamente atrelada à legenda partidária.
A pesquisa realizada entre 18 e 31 de dezembro de 2023, abrangendo 29.694 respondentes, indica uma margem de erro que varia de 1 a 5 pontos percentuais, dependendo do tamanho do estado e da amostra. Esta variação é crucial para entender as nuances da opinião pública e a tal “parcialidade” dos meios de comunicação na Bahia, “Boa Terra Bahia”…
.
.
.
.
.
.
