Salvador acaba de ganhar de volta um de seus tesouros mais queridos: a Colônia de Pescadores do Rio Vermelho, um ponto tradicionalíssimo para quem aprecia o bom e velho pescado. Após um período de obras, a prefeitura, sob a liderança do prefeito Bruno Reis, entregou a nova estrutura, que promete revolucionar o dia a dia dos cerca de 60 trabalhadores do local.
Não é só uma questão de espaço renovado; é sobre oferecer dignidade e segurança para esses profissionais, além de garantir um ambiente mais agradável para os clientes.
Em meio a essa novidade, o prefeito não escondeu sua empolgação. Bruno Reis estava ansioso para celebrar a reabertura com uma boa moqueca, mas as chuvas adiaram um pouco seus planos. Agora, com o espaço pronto, a celebração se alinha perfeitamente com as oferendas a Iemanjá, uma tradição que enche de fé e esperança o coração dos pescadores.
A reconstrução da Colônia não foi um mar de rosas. Desafios e imprevistos surgiram, mas a equipe, liderada por figuras como Tânia Scofield e Orlando da Sucop, enfrentou cada onda.
O resultado é um espaço que não só honra a tradição e a cultura local, mas também olha para o futuro, prometendo ser um ponto de encontro para todos que valorizam o trabalho dos pescadores e a riqueza gastronômica de Salvador.
“Os pescadores vão pedir para que esse ano de 2024, seja o ano também, de muitas ofertas do mar. Que as pescarias sejam cada vez maiores, então estaremos todos juntos aqui na sexta-feira, mas hoje, na véspera, estamos entregando o nosso presente, o nosso presente aos pescadores. Esse projeto foi elaborado pela Fundação Mário Leal e eu quero agradecer a Tânia Scofield, agradecer ao Orlando da Sucop, a Luiz Carlos da Seinfra, enfim, todos que ficaram responsáveis pela obra. Quem trabalha com obra sabe que sempre quando a gente começa a executar, surgem problemas, uma série de ajustes a ser feitos, que as sondagens não identificaram, que toda a topografia que foi feita da área não apresentou, mas recebemos todas as dificuldades e hoje estamos aqui para fazer entrega”.