Em Hong Kong, uma empresa teve um prejuízo daqueles que fazem a gente perder o sono: cerca de R$ 127 milhões, tudo por causa de um golpe sofisticado com deepfake. Imagina só, um dos funcionários recebeu uma chamada que parecia ser do CFO da empresa, diretamente de Londres, pedindo transferências bancárias urgentes. E não foi pouca coisa, não! Estamos falando de 15 transferências que somaram uma fortuna.
O mais incrível é que os golpistas usaram deepfake para criar uma imagem e voz super convincentes do executivo durante uma videoconferência. E mesmo com um estranhamento inicial, a confirmação de colegas deu o empurrãozinho que faltava para o funcionário seguir adiante com as transferências.
Esse incidente acendeu o alerta vermelho sobre os riscos dos deepfakes, que estão se tornando uma dor de cabeça real, não só para espalhar fake news, mas também para golpes financeiros e até invasões de privacidade, como nudes falsos de celebridades circulando na internet. Especialistas estão batendo na tecla da educação contínua e medidas de segurança mais robustas, como a dupla verificação, para evitar cair nessas armadilhas.
Afinal, com a tecnologia avançando a passos largos, fica cada vez mais difícil distinguir o real do fake. Fica o alerta: se até um vídeo do seu chefe pedindo uma transferência bancária pode não ser real, o que mais estará à mercê desses golpistas digitais?
