No primeiro ano do “governo” de Luiz Inácio Lula da Silva, o Itamaraty abriu os cofres de maneira significativa para cobrir os custos de viagens presidenciais ao exterior. Comparando com o mesmo período sob a gestão de Jair Bolsonaro, houve um aumento expressivo nos gastos, ajustados pela inflação, chegando a uma diferença de R$ 27,1 milhões a mais.
Em números absolutos, enquanto Lula consumiu um orçamento de R$ 65,9 milhões em suas andanças internacionais em 2023, Bolsonaro havia gastado R$ 38,8 milhões em 2019. Essa variação nos valores desperta uma curiosidade sobre o que teria motivado tal discrepância. Uma pista interessante é o tempo que cada presidente passou fora do país: Lula esteve ausente por 62 dias, contra 38 dias de Bolsonaro.
Além do mais, uma análise mais detalhada revela nuances interessantes sobre como esses recursos foram alocados. Por exemplo, o Itamaraty detalhou que os maiores gastos incluíram itens como hospedagem e aluguel de veículos. Curiosamente, na gestão Bolsonaro, houve um investimento adicional de R$ 2 milhões em diárias para membros do Exército, um reflexo da maior presença militar em suas viagens. Em contrapartida, o governo Lula optou por destinar mais recursos para diárias de civis.