
A situação política na Venezuela esquenta com a prisão de pessoas próximas à líder da oposição, María Corina Machado, intensificando as tensões antes das eleições presidenciais de julho. Tarek Saab, procurador-geral venezuelano, confirmou as detenções e a emissão de mais mandados de prisão, complicando ainda mais o cenário para a oposição, já que Machado, apesar de sua popularidade, foi barrada de registrar sua candidatura.
As ações contra membros do partido Vente Venezuela, liderado por Machado, parecem fazer parte de uma estratégia maior para enfraquecer a oposição, com os EUA observando de perto, ameaçando reimpor sanções se as eleições não forem livres e justas.
Enquanto Machado lidera as pesquisas, a tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela se intensifica, com sanções sendo um ponto de alavanca. A situação de Machado, proibida de concorrer e agora com aliados presos, desenha um quadro de disputa política acirrada, onde as próximas jogadas do governo Maduro e as respostas internacionais podem definir o futuro político do país.
Com o prazo final para o registro eleitoral se aproximando, a oposição busca alternativas para enfrentar Maduro, em meio a um ambiente de restrições e pressões externas.