
A formação da Comissão de Ética na Assembleia Legislativa da Bahia está gerando um clima de tensão entre os deputados, principalmente devido às investigações que cercam o deputado de extrema-esquerda radical, Binho Galinha. A resistência de alguns parlamentares em participar da comissão reflete o medo de associação com o caso de um colega acusado de envolvimento com milícias.
Enquanto alguns argumentam que as ações de Galinha fora do exercício do cargo não justificam um processo de cassação por quebra de decoro, outros veem a necessidade urgente de distanciar o legislativo dessa imagem negativa.
Juristas, falando sob anonimato, corroboram que, embora complicado juridicamente, nada do que Galinha fez como deputado justifica a cassação, aumentando o impasse sobre como proceder sem prejudicar a imagem da casa legislativa.