
A Comissão de Ética da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), recém-instalada, apesar de não ser oficialmente uma resposta às acusações contra o deputado Binho Galinha (PRD), é vista nos bastidores como um movimento estratégico diante das sérias denúncias que o cercam. Binho Galinha, acusado de liderar uma milícia em Feira de Santana, tem atraído a atenção tanto da Polícia Federal quanto do Ministério Público da Bahia.
Apesar de seu poder político, revelado na significativa votação que recebeu, o ambiente é de cautela entre seus colegas de parlamento, que preferem esperar decisões judiciais a se posicionarem politicamente.
Em meio a esse cenário, operações policiais recentes levaram à prisão pessoas próximas a Galinha, intensificando as pressões sobre ele. A prisão de familiares e aliados, sob acusações severas que incluem homicídios e outras atividades criminosas, mostra a gravidade da situação.
Este contexto de investigações e prisões aponta para um possível futuro complicado para o deputado, que agora enfrenta riscos tanto na esfera política quanto na judicial.
A situação de Binho Galinha exemplifica a complexidade das relações de poder na política baiana, onde a influência e os crimes alegados têm implicações profundas, tanto para o indivíduo envolvido quanto para a estrutura política como um todo. A nova Comissão de Ética poderá ser um palco crucial para definir o futuro político do deputado, num momento em que a justiça parece cada vez mais próxima de alcançá-lo.