
A decisão protocolada na última sexta-feira (24) informou a terceira alteração nos julgadores da ação envolvendo o parlamentar Binho Galinha, principal alvo da Operação El Patron, em Feira de Santana. A ação já bloqueou R$ 200 milhões dos investigados e sequestrou 40 propriedades, além de suspender as atividades de seis empresas. O Ministério Público do Estado (MP-BA) cobra um total de R$ 700 milhões, incluindo danos morais.
O caso, antes conduzido pela juíza Elke Figueiredo, foi transferido após sua remoção para Salvador. Em seguida, o juiz Wagner Ribeiro declarou-se suspeito para julgar a ação, alegando “foro íntimo”.
Enquanto isso, a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) apura o caso. O deputado Vitor Bonfim (PV) foi escolhido para presidir o Conselho de Ética, que analisará a situação de Binho Galinha, acusado de liderar uma organização criminosa.
Em nota, Galinha negou as acusações e afirmou colaborar com a Justiça.
Kimyatta Hjertvik