
O novo plano de sócios do Bahia, divulgado nesta sexta-feira (26), gerou insatisfação entre os torcedores. A principal crítica está na extinção da modalidade de “acesso garantido” e a implementação de um “check-in” pago, visto como um aumento disfarçado nos custos.
Um sócio do setor leste, por exemplo, que pagava R$119 com todos os ingressos inclusos, agora pagará R$124 no plano normal e mais R$12 por jogo no check-in, totalizando R$172 caso compareça a quatro partidas no mês. Isso representa um aumento de 44% no valor, gerando descontentamento entre os torcedores, que consideram a medida punitiva para quem frequenta os jogos.
A implementação do novo sistema foi conduzida pela Diretoria de Operações e Relações Institucionais do Bahia SAF, sob o comando de Vitor Ferraz, que está no clube desde 2013. O Grupo City, proprietário do clube, determinou a necessidade de um novo formato para o quadro de associados, apesar de algumas resistências internas.
O novo plano visa ajustar a capacidade técnica da Arena Fonte Nova, que possui um limite de 80% dos assentos disponíveis para a modalidade “acesso garantido”. Com o check-in, os ingressos não utilizados pelos sócios poderão ser comercializados pelo clube, atendendo à demanda de torcedores na lista de espera.
Diversos grupos políticos do Esporte Clube Bahia criticaram a medida, considerando-a confusa e inoportuna, além de afirmar que o anúncio coincidiu com a contratação do uruguaio Lucho Rodríguez como uma “cortina de fumaça”.
A necessidade de reajuste nos valores, que não acontecia desde dezembro de 2022, foi um dos fatores citados para a implementação do novo sistema. No entanto, a recepção negativa da torcida indica que a mudança será um desafio para a diretoria do clube.