
O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, foi derrotado nas eleições presidenciais realizadas no domingo (28). Milei declarou que a Argentina “não reconhecerá outra fraude” e espera que as Forças Armadas defendam a democracia.
Ainda não há resultados oficiais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano, mas Milei escreveu em uma publicação no X que os dados apontam uma vitória acachapante da oposição.
A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, pediu que Maduro reconheça a derrota, afirmando que a diferença de votos contra a ditadura chavista é arrebatadora.
Já o presidente do Chile, Gabriel Boric, disse que a entrega dos resultados dessa eleição momentosa da Venezuela deve ser transparente, ágil e refletir integralmente a vontade popular expressada nas urnas. O ministro das Relações Exteriores do Chile, Alberto van Klaveren, apelou para que a vontade do povo venezuelano seja respeitada, enfatizando que são horas decisivas para a democracia no país.
O Brasil opta pela cautela, aguardando a divulgação oficial dos resultados e a possível contestação pelo lado declarado derrotado. O enviado do presidente Lula para acompanhar o processo eleitoral na Venezuela, Celso Amorim, disse que espera que os resultados finais sejam respeitados por todos os candidatos. A oposição venezuelana já cantou vitória, mas afirmou que alguns centros de votação não estão transmitindo os seus resultados para o Conselho Nacional Eleitoral.
Ex-presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e Colômbia, Iván Duque, pediram que as Forças Armadas da Venezuela intervenham para garantir a saída de Maduro. Óscar Arias, ex-presidente da Costa Rica, fez um apelo diretamente ao ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, o exortando a defender a vontade do povo expressada nas urnas. O chanceler da Venezuela, por sua vez, denunciou uma suposta operação de intervenção no processo eleitoral por parte de governos e poderes estrangeiros, citando Argentina, Peru, Uruguai, Macri e Duque.
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