O presidente da Argentina, Javier Milei, questionou neste domingo, 4 de agosto, o silêncio de políticos e jornalistas progressistas sobre a farsa eleitoral de Nicolás Maduro na Venezuela. Em publicação no X, Milei afirmou que essas pessoas são “cúmplices por ação ou omissão”.
“Na Venezuela existe uma Ditadura Comunista que sequestra, tortura e assassina qualquer um que se oponha a ela. Nenhuma pessoa intelectualmente honesta pode negar essa realidade. Não é surpreendente que todos os políticos, jornalistas, empresários e sindicalistas que nos chamaram de fascistas mantenham a boca fechada em relação à ditadura venezuelana?”
Milei também criticou diretamente aqueles que apoiam o regime de Maduro, dizendo que eles afirmam, sem vergonha, que o ditador ganhou as eleições de forma legítima e que a Venezuela é uma democracia. “O comunismo é uma ideologia assassina e anti-humana que sempre termina numa ditadura sangrenta e assassina, como o fascismo”, declarou.
Ele acrescentou que nunca se ouve jornalistas progressistas afirmando que o comunismo é uma ideologia assassina e desafiou: “Maduro ou Corina Machado?”.
A Argentina tem sido um dos principais focos de tensão do regime de Maduro na América Latina. O ditador venezuelano frequentemente menciona Milei em seus discursos, descrevendo-o como um representante do fascismo e da extrema-direita. Em uma decisão que aumentou as tensões diplomáticas, a Venezuela suspendeu todos os voos comerciais com Panamá, República Dominicana e Peru, países que não reconheceram a reeleição de Maduro. Outros países que sofreram retaliações incluem Argentina, Chile, Costa Rica e Uruguai.