
A Câmara Federal de Buenos Aires ordenou, nesta segunda-feira (23), a captura internacional e prisão imediata de Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, para investigá-lo por graves violações dos direitos humanos.
A medida, que também envolve cerca de 30 dirigentes e militares venezuelanos, incluindo o ministro de Relações Interiores e Justiça, Diosdado Cabello, foi aprovada por unanimidade pelos juízes Mariano Llorens, Pablo Bertuzzi e Leopoldo Bruglia. O pedido foi apresentado pelo advogado Tomás Farini Duggan e pelo ministro da Segurança de Buenos Aires, Waldo Wolff, com apoio dos promotores José Agüero Iturbe e Carlos Stornelli.
A decisão se baseia no princípio da jurisdição universal, que permite o julgamento de crimes contra os direitos humanos, independentemente do local ou da nacionalidade dos envolvidos.
O tribunal solicitou à Interpol a emissão de alertas vermelhos para garantir a captura de Maduro e Cabello.
O objetivo é pôr fim ao que foi descrito como uma “conspiração criminosa” por parte do regime venezuelano, evitando futuras violações de direitos humanos e garantindo a extradição dos envolvidos para a Argentina.