
Um grupo de 50 países, junto com a União Europeia, assinou uma declaração conjunta cobrando uma solução para a crise política na Venezuela, exigindo respostas do governo de Nicolás Maduro. O documento, apresentado à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, denuncia a repressão contínua e as violações de direitos humanos após a eleição fraudulenta realizada no final de julho.
Entre as acusações estão prisões arbitrárias, mortes e intimidação contra a oposição democrática.
A declaração também menciona o exílio de Edmundo González, principal adversário de Maduro, que foi forçado a deixar o país após a emissão de mandados de prisão com motivações políticas. Mais de 2,4 mil manifestantes foram detidos desde os protestos que seguiram a reeleição contestada de Maduro, com 25 mortos durante os confrontos.
O grupo de países exige a libertação dos presos políticos e o fim da violência contra a sociedade civil, além do retorno do Alto Comissariado da ONU para monitorar a situação de direitos humanos no país. Entre os signatários estão Argentina, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Espanha, enquanto o Brasil não aderiu ao documento.
A pressão internacional busca reverter o cenário de repressão e garantir um processo político mais justo na Venezuela.