A vitória apertada de Luiz Caetano (PT) em Camaçari, com 51% dos votos contra 49% de Flávio Matos (União Brasil), foi um claro sinal de que a disputa eleitoral de 2026 promete ser ainda mais acirrada na Bahia.
O cenário é evidente: a oposição agora conta com o controle de cidades-chave, como Ilhéus e Lauro de Freitas, enquanto o PT manteve bases importantes em Camaçari e Juazeiro.
A eleição em Camaçari foi marcada por uma intensa troca de acusações entre os candidatos, onde pouco se ouviu sobre propostas concretas para a cidade. Esse ambiente de campanha altamente polarizado transformou-se em uma das disputas mais rasteiras já vistas na Bahia, deixando a população sem uma clara visão dos planos dos candidatos.
Com o término dessa “guerra eleitoral”, a expectativa agora é que o novo prefeito apresente soluções e projetos que realmente impactem a cidade, deixando para trás o clima hostil da disputa.
Bigodinho inoperante – O resultado em Camaçari também expôs a responsabilidade do atual prefeito, Elinaldo Araújo (União Brasil), pela derrota de seu candidato. Mesmo com a máquina pública em mãos, Elinaldo não conseguiu vencer um adversário que carrega um histórico de acusações e rejeição expressiva nas pesquisas. Para alguns analistas, a derrota é vista como um reflexo da má gestão e da atuação ineficaz de assessores próximos do prefeito, que não souberam lidar com a campanha em um momento decisivo para a oposição na cidade.
Sequer a presença e trabalho constante de ACM Neto e Bruno Reis conseguiram desfazer tanta merda feita por Elinaldo e sua equipe de trapalhões.