
O governo de Jerônimo Rodrigues na Bahia acumula críticas severas e vem sendo alvo de questionamentos pela falta de ações concretas e pela prioridade dada às articulações políticas. À frente do Executivo há quase dois anos, Jerônimo tem mostrado um foco maior em manter alianças e contemplar interesses de partidos, como o PP, do que em resolver problemas urgentes do estado, que lidera estatísticas preocupantes em segurança pública, saúde e educação.
Durante um evento recente, o governador mencionou o desejo de “ter o PP institucional” ao seu lado, apontando uma possível reestruturação administrativa para janeiro de 2025, mas a reforma parece mais voltada a acomodar aliados do que a melhorar a gestão pública.
A postura do governador, que prioriza diálogos políticos e alianças em vez de focar nas demandas da população, vem gerando desconforto e críticas entre baianos.
Enquanto Jerônimo fala de trocas de cadeiras e negociações com Lula e o ministro Rui Costa, o estado segue carente de ações efetivas para melhorar os índices de violência, saúde e infraestrutura.
Obras importantes, como a ponte Salvador-Itaparica e a expansão do VLT, que deveriam estar em andamento, ainda dependem de articulações e promessas, enquanto as necessidades da população ficam em segundo plano.