
Deputados, incluindo aliados do governo, articulam modificações no pacote fiscal de Fernando Haddad, principalmente nas regras que impactam o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o salário mínimo. Insatisfeitos com o atraso nas emendas parlamentares, os congressistas ameaçam esvaziar o Projeto de Lei 4614, que endurece critérios para o BPC e limita o ganho real do salário mínimo.
Arthur Lira, presidente da Câmara, deixou claro que o Planalto não tem apoio suficiente: “O acerto é que não tem votos.”
A crise reflete a insatisfação com a gestão fiscal do governo ao longo de 2024. Parlamentares acusam o Planalto de descumprir o próprio arcabouço fiscal, agravando a situação econômica.
A pressão aumenta com as divergências sobre medidas que podem prejudicar a população mais vulnerável, enquanto Haddad tenta avançar com propostas que enfrentam resistência até na base aliada.