
A Bahia vive uma escalada sem precedentes de violência e descontrole sob o governo de Jerônimo Rodrigues. Em Jequié, a situação ultrapassou todos os limites, com o crime organizado instalando câmeras para monitorar a polícia e agindo com liberdade assustadora. O próprio governador admitiu que a cidade é refém das facções, enquanto o prefeito Zé Cocá, que tem aprovação superior a 90%, luta praticamente sozinho para conter o caos. As promessas de Jerônimo, como sempre, parecem apenas palavras vazias, incapazes de trazer qualquer mudança real.
A tragédia de Jequié não é um caso isolado. Municípios como Eunápolis enfrentam os mesmos problemas de violência, agravados pela inércia de uma gestão que insiste em tapar o sol com a peneira. Nos presídios, o cenário é ainda mais crítico: detentos continuam controlando operações criminosas de dentro das celas, enquanto o governo anuncia mudanças administrativas que não chegam a tocar o problema na raiz. As “ações de inteligência” tão exaltadas pelo governador não têm surtido efeito no cotidiano dos baianos.
Enquanto isso, Jerônimo se apega a justificativas que não convencem nem seus aliados. Ao falar sobre a crise em Jequié, sua tentativa de minimizar a situação apenas expôs a total falta de comando. A Operação Hórus, mencionada como um grande trunfo, não passa de mais uma tentativa desesperada de maquiar a realidade. Com facções dominando cidades inteiras, o governador continua prometendo “reduzir os índices de violência”, mas os números só aumentam.
O resultado é uma Bahia entregue ao crime e à incompetência. Jerônimo Rodrigues se mostra incapaz de enfrentar os desafios que o estado atravessa, enquanto a população paga o preço com medo, vidas perdidas e o colapso da segurança pública. O descompasso entre os discursos do governador e a realidade enfrentada pelos baianos é um reflexo claro de uma gestão perdida, sem direção ou soluções.