
O governo Lula sofreu um verdadeiro vareio nas redes sociais após o vídeo de Nikolas Ferreira sobre a fiscalização do Pix. Em poucos minutos, o deputado conseguiu desmontar a narrativa oficial do governo, que mobiliza ministérios, jornalistas alinhados e até influenciadores próximos ao PT para tentar controlar o discurso público.
A grande diferença é que, enquanto Nikolas dialoga diretamente com os medos e dúvidas reais do povo, o governo trata a população como se fosse incapaz de pensar por conta própria, rotulando críticas legítimas como fake news.
O episódio do Pix expôs a desconexão do PT com a realidade. O governo desmentiu uma suposta mentira que ninguém havia contado, mas ignorou o que realmente preocupava os brasileiros: o medo de cair na malha fina e pagar mais impostos. Em vez de esclarecer, preferiram usar termos como “desordem informacional” e ameaçar com investigações, atitudes que só ampliam a desconfiança.
Para uma população que já sofre com inflação alta e dificuldade de pagar as contas, a postura autoritária apenas reforça o distanciamento entre a petezada e a vida real.
Enquanto isso, a direita cresce de forma orgânica, usando influenciadores que falam de temas diversos e estão conectados às preocupações do dia a dia das pessoas. Quando surgem debates importantes, como o do Pix, essas vozes se unem e amplificam as críticas. Já a esquerda, encastelada em bolhas intelectuais, parece não entender o que acontece fora de seus círculos e age como se atacar o povo fosse uma estratégia de comunicação eficiente.
O resultado é previsível: o governo Lula se torna cada vez mais impopular, isolado em sua tentativa de impor uma narrativa única e desconectada da realidade. Acusar a população de espalhar fake news e criar crimes inexistentes não vai reconquistar a confiança dos brasileiros. Na verdade, talvez seja melhor para o país que essa distância entre o povo e um governo tão autoritário continue crescendo.