
Na Bahia, governada pelo pior governador da história, Jerônimo Rodrigues, o autoritarismo tomou conta até das decisões sobre alianças políticas. Jerônimo deixou claro que Ângelo Coronel não terá espaço para disputar a reeleição ao Senado pelo grupo governista. Para o petista, que só entende de politicagem, a vaga pertence ao PT e à sua velha cúpula, ignorando completamente o apoio decisivo de Coronel em eleições passadas.
Enquanto rumores indicam uma chapa “puro sangue” com Jaques Wagner e Rui Costa, Jerônimo tenta disfarçar sua obsessão pelo poder com discursos de “unidade”, que na prática só beneficiam os interesses do PT e seus líderes nacionais, como o descondenado petista Lula.
O governador, que insiste em posar como mediador, escancarou sua verdadeira posição ao afirmar: “Coronel é senador nosso”. Essa declaração reforça a política autoritária do PT, que enxerga aliados como peças descartáveis no tabuleiro do poder. Coronel, que foi essencial para o grupo na última eleição, agora vê suas pretensões barradas por uma máquina política que só visa manter cargos estratégicos nas mãos do partido.
Jerônimo, que afunda cada vez mais a Bahia, tenta passar a imagem de diálogo, mas seu controle sobre os rumos políticos demonstra um autoritarismo incompatível até mesmo com os próprios aliados.
Enquanto isso, Coronel enfrenta o dilema de continuar no grupo governista ou buscar outro caminho político para garantir sua candidatura.
O cenário revela o desgaste de 20 anos de governos petistas, marcados pelo descaso e pela manipulação política. A Bahia é hoje o retrato do colapso deixado por Jaques Wagner, Rui Costa e Jerônimo Rodrigues, uma sequência de gestões que priorizam o poder do PT em detrimento da população.
Coronel pode se tornar mais uma vítima dessa estrutura que não hesita em atropelar aliados para sustentar sua hegemonia, custe o que custar.