
A crise na mobilidade urbana da Bahia parece não ter fim, e o principal responsável por esse caos tem nome e partido: Jerônimo Rodrigues do PT. Em plena campanha, o petista prometeu a conclusão do VLT do Subúrbio, que completa quatro anos sem sair do papel, e garantiu que entregaria a Ponte Salvador-Itaparica, projeto que segue sem condições naturais de ser finalizado antes das eleições de 2026.
Enquanto isso, o transporte público segue deteriorado, e a população sofre com promessas vazias e obras que nunca se concretizam.
Além de fracassar na mobilidade terrestre, Jerônimo conseguiu precarizar ainda mais o transporte hidroviário. O sistema ferry-boat, que já foi referência no Brasil, virou motivo de revolta entre os usuários, com embarcações sucateadas, longas filas e atrasos constantes. O próprio governador admitiu os problemas, mas, em vez de assumir a responsabilidade, tentou jogar a culpa na concessionária e na Agerba. “A Agerba não está fazendo o serviço correto”, criticou, como se não fosse ele mesmo o chefe do governo que deveria garantir a eficiência do serviço.
O discurso de Jerônimo beira o cinismo. O petista diz que “sofre” com os problemas do ferry-boat e que “não usa lancha”, mas admite que quando precisa de mais rapidez, opta por helicóptero. Enquanto isso, o cidadão comum fica à mercê de um transporte ineficiente, sem perspectivas de melhora. A insatisfação cresce, e a paciência dos baianos com as gestões petistas, que já se arrastam por 20 anos, parece estar se esgotando.
A verdade é que a Bahia nunca teve um cenário tão alarmante. Além de liderar os rankings de violência e ter a cesta básica mais cara do país, o estado vê sua infraestrutura se deteriorar diante de um governo que não consegue entregar nem o básico.
Com a eleição de 2026 se aproximando, Jerônimo tenta criar uma narrativa para minimizar o desastre de sua gestão, mas os fatos falam por si: promessas descumpridas, serviços precarizados e um estado que segue afundando sob o comando da petezada.