
Enquanto a Bahia enfrenta o caos na segurança pública e o colapso na saúde, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) escolheu usar o Carnaval como palanque para defender o ex-presidiário Lula. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (28), o petista ignorou os índices alarmantes de rejeição do governo federal e estadual, classificando como “fake” as pesquisas que apontam a queda vertiginosa de popularidade de Lula, especialmente no Nordeste.
Segundo Jerônimo, “vi cinco ônibus de pessoas que vieram de São Paulo para ver Lula”, como se isso fosse um sinal de prestígio.
A realidade, no entanto, é implacável. A pesquisa Genial/Quaest revelou que a rejeição ao descondenado petista na Bahia saltou de 21% em dezembro para 51% agora, superando a aprovação do governo federal no estado. O próprio Jerônimo também sente o desgaste, aparecendo com apenas 38% das intenções de voto para 2026, enquanto ACM Neto já o ultrapassa com 42%. Mesmo assim, o governador prefere ignorar os fatos e se agarrar à esperança de que Lula ainda possa transferir votos para sua candidatura.
Ao ser questionado sobre a dura realidade das pesquisas, Jerônimo tentou desconversar. “A minha energia não está para essa disputa agora”, disse, enquanto as estatísticas mostram um governo estadual desacreditado e uma população cada vez mais insatisfeita.
A gestão petista, que já dura duas décadas na Bahia, se mostra incapaz de entregar soluções concretas para os problemas reais do estado, mas continua apostando em narrativas para maquiar o fracasso.
Nem mesmo o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), poupou críticas, afirmando que tanto o governo do estado quanto o federal “não têm apoio popular”. A percepção nas ruas confirma o que os números já apontam: o desgaste do PT na Bahia é uma realidade incontestável, e nem todo o aparato midiático petista conseguirá reverter esse cenário.
Enquanto isso, Jerônimo insiste em promessas vazias, falando sobre a futura entrega do VLT, uma obra atrasada e que está longe de ser concluída. Em meio a discursos desconectados da realidade, a população baiana segue abandonada, refém de um governo que coloca interesses partidários acima das reais necessidades do povo.