
O presidente argentino Javier Milei está pronto para dar uma sacudida no Mercosul ao propor um acordo inédito de livre comércio com os Estados Unidos, colocando mais pressão sobre o governo Lula e os parceiros sul-americanos. Milei já avisou: se Brasil, Uruguai e Paraguai não quiserem embarcar na ideia, a Argentina pode negociar diretamente com Trump, deixando claro que não vai esperar por aliados que preferem parcerias com ditaduras comunistas como China ou regimes da extrema-esquerda radical da América Latina.
A aproximação entre Milei e Trump não é recente. Milei foi o primeiro líder estrangeiro recebido por Trump após sua vitória nas últimas eleições, e o americano não esconde sua admiração pelo argentino: “Ele é genial. É um grande líder, está fazendo um ótimo trabalho. Resgatou o país do esquecimento”, afirmou Trump recentemente, deixando no ar uma possível negociação exclusiva com a Argentina.
Enquanto isso, Trump segue impondo tarifas pesadas de 25% contra México, Canadá e China, mostrando que a América de Biden ficou para trás e a política comercial forte voltou.
A iniciativa de Milei chega num momento de forte tensão comercial, com Canadá e China revidando os EUA com mais tarifas. Trump já deixou claro ao canadense Trudeau que cada ataque terá resposta imediata, aumentando ainda mais a temperatura no comércio mundial.
Nesse cenário, a Argentina pode se destacar como um grande parceiro americano, enquanto o Brasil de Lula corre o risco de ficar isolado e alinhado à ultrapassada política econômica da extrema-esquerda radical.